Estresse: significado, tipos, fases, tratamento e o papel do RH!

O estresse é uma palavra cada vez mais presente no vocabulário das pessoas, já que se faz cada vez mais presente na rotina da maioria delas. De acordo com a OMS, cerca de 90% da população mundial sofre com essa condição. 

Isso, sem dúvidas, se torna um problema de saúde pública a ser combatido. Nesse sentido, o primeiro passo é ampliar o debate acerca desse assunto. 

E é o que vamos fazer nesse post: continue lendo para saber tudo sobre o estresse, incluindo modos de preveni-lo e tratá-lo. 

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Qual é o significado de estresse? 

Em primeiro lugar, as dúvidas sobre essa condição podem surgir já na grafia: afinal, se escreve stress ou estresse? Na língua portuguesa, a forma correta de escrever é “estresse”, que tem origem na palavra em inglês “stress” – por isso, muitas pessoas acabam confundindo e grafando da forma original mesmo em frases em português. 

A palavra estresse se refere a uma resposta natural do organismo a situações desafiadoras. O corpo se adapta a essas situações provocando reações que aceleram a produção de alguns hormônios como a adrenalina e o cortisol, para que a pessoa tenha como reagir frente a essas circunstâncias. 

Quais são os tipos de estresse? 

Basicamente, há três tipos: o agudo, agudo episódio e o crônico.  

Estresse agudo 

É uma resposta imediata e de curta duração do corpo a uma situação desafiadora, mas passageira, como um susto ou até mesmo um prazo apertado no trabalho, por exemplo. 

Estresse agudo episódico 

Esse tipo de reação ocorre quando o corpo é exposto a estímulos estressantes com frequência, ou seja, quando uma pessoa passa pelo estresse agudo mais vezes. 

Estresse crônico 

É a forma prolongada e persistente. Nessa tipo, os sintomas passam a fazer parte da rotina e os sintomas não cessam, o que pode prejudicar várias áreas da vida. 

As fases do estresse 

Além de ser dividido em três tipos, o estresse evolui em três fases: a fase de alerta, a fase de resistência e a fase de exaustão. 

Fase de alerta 

É o estágio inicial, quando o corpo reage preparando a pessoa para reagir diante de uma circunstância adversa. Essa fase é até mesmo considerada positiva e indica que a presença do estresse não necessariamente é algo ruim, já que, muitas vezes, protege o indivíduo de situações de perigo. 

Fase de resistência 

A fase de alerta pode gerar um acúmulo de tensão em que o organismo passa a tentar se adaptar e retornar ao equilíbrio. Se o corpo não se recuperar do estresse, ele pode evoluir para a terceira fase. 

Aqui, a depender da duração da fase e da quantidade de energia adaptativa que o indivíduo ainda possui, o corpo já pode estar mais suscetível ao aparecimento de algumas doenças. 

Fase de exaustão 

É a fase mais grave das três, quando os recursos do organismo já estão esgotados, e ele não consegue mais lidar com o estresse. A fase de exaustão pode levar a graves condições de saúde. 

Agora que você já sabe nomear seus tipos, fases e quando ele pode se tornar um problema, pode-se concluir que o estresse passa a ser um problema na vida da pessoa nos tipos estresse agudo episódico e crônico, e nas fases de resistência e exaustão. 

Quando o estresse se torna um problema? 

Como todas as emoções, o estresse tem a sua função que, nesse caso, está relacionada à adaptação a novas situações. Porém, ele passa a ser um problema quando se torna constante e intenso, afinal, quanto maior a constância e a intensidade da reação, maior o impacto negativo na qualidade de vida. 

Por isso, pode-se dizer que essa resposta do organismo passa a ser um problema na rotina das pessoas nos tipos estresse agudo episódico e crônico, e a partir da fase de resistência. 

Quais são as principais causas? 

Muitas situações adversas podem desencadear essa condição, como problemas em relacionamentos, mudanças de vida, preocupações financeiras, luto, vícios e medo de algum evento como a morte, traição, separação ou falência. 

Fatores ambientais, como poluição, superlotação e ruído excessivo (inclusive dentro do ambiente de trabalho) também são situações desafiadoras que podem fazer com que o corpo reaja aos estímulos produzindo mais adrenalida e entrando em estado de vigilância. 

Além disso, eventos traumáticos (como assaltos, acidentes e situações de violência, por exemplo) e problemas no trabalho estão entre as causas mais comuns para que pessoas se sintam estressadas. 

Quais são os sintomas? 

De acordo com o Ministério da Saúde, um indivíduo estressado pode manifestar diversos sintomas, como: 

  • Boca seca; 
  • Dor no estômago;
  • Suor; 
  • Tensão e dor muscular; 
  • Batimentos cardíacos acelerados; 
  • Respiração ofegante; 
  • Diarréias; 
  • Disfunções sexuais; 
  • Insônia;
  • Formigamento nas mãos e/ou nos pés; 
  • Alterações no apetite; 
  • Aumento da pressão arterial; 
  • Problemas na pele; 
  • Obsessão com a causa do estresse (agente estressor); 
  • Irritabilidade excessiva; 
  • Tontura; 
  • Cansaço; 
  • Pesadelos; 
  • Angústia; 
  • Hipersensibilidade emotiva; 
  • Apatia; 
  • Perda do senso de humor; 
  • Tiques nervosos; 
  • Aperto na mandíbula. 

No geral, os sintomas que se manifestam variam de organismo para organismo. Já a gravidade e a frequência desses sintomas dependem do tipo e da fase do estresse. 

Quais as doenças que o estresse pode causar? 

Essa reação fisiológica pode ter vários impactos na saúde física e mental, podendo gerar problemas cardíacos e hipertensão, problemas respiratórios como asma, problemas dermatológicos como vitiligo, psoríase e alergias, problemas gastrointestinais como gastrite e úlcera, entre outros. 

Estados estressantes também podem contribuir para o desenvolvimento de alguns transtornos mentais. Um deles é o Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela dificuldade do indivíduo de se recuperar de alguma situação traumática que tenha vivenciado. 

A síndrome do pânico é outro transtorno mental que pode ser facilitado por uma reação do tipo, uma vez que as crises de pânico podem ser desencadeadas por situações estressantes. 

doenças ocupacionais que podem ser causadas pelo estresse. Uma delas é a Síndrome de Burnout, que consiste justamente no esgotamento profissional. 

As lesões por esforço repetitivo (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho também podem ter o estresse como uma causa. 

Como tratar o estresse no trabalho?  

Caso esteja interferindo na qualidade de vida, é necessário procurar ajuda. A psicoterapia costuma ser muito indicada para isso, intervindo inclusive em transtornos mentais que podem ter como origem o estresse. Medicamentos como ansiolíticos e depressivos também podem ser prescritos por um médico. 

Uma rotina que inclui alimentação saudável, atividades físicas e meditação também pode fazer parte do tratamento para essa condição. Mais do que isso, essas podem ser estratégias de como prevenir que o corpo fique estressado. Evitar situações estressantes quando possível, de forma geral, também faz parte da prevenção. 

Evite estresse na admissão de colaboradores!

A admissão de novos colaboradores é, sem dúvidas, uma atividade com grande potencial de estresse para que trabalha no RH.

São vários processos, documentos, burocracias e etapas que consomem um tempo na maioria das vezes escasso nas empresas. Sem contar todos os trâmites de saúde ocupacional, que também fazem parte desse processo.

Mas a boa notícia é que a automação de processos é muito vantajosa para o RH, ainda mais em processos tão rotineiros como a admissão de colaboradores. 

Pensando nisso, a Salú desenvolveu uma solução que integra os sistemas de admissão com o de saúde ocupacional. 

Dessa forma, o RH consegue centralizar todas as demandas em uma única interface e simplificar várias ações intermediárias. 

Essa integração é ideal para várias situações, como:

  1. RH sem sistema de admissão, mas com sistema ocupacional
  2. RH que tem ambos os sistemas, mas desintegrados
  3. RH que não utilizam sistemas de admissão nem de saúde 
estresse organizacional
Fonte: Salú.

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A Salú une tecnologia e cuidado humano em uma só solução para que o RH não tenha que se preocupar com nada relacionado à saúde e segurança do trabalho.

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