A prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é um assunto de extrema importância que deve ser debatido com cuidado e seriedade, afinal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 milhão de casos de ISTs surgem diariamente em todo o mundo.
Aqui, vale destacar que a sigla IST passou a ser adotada em 2016, substituindo a antiga sigla para Doença Sexualmente Transmissível (DST), uma vez que a palavra doença é associada a manifestação de sintomas, enquanto infecções podem ser assintomáticas.
Diante de um número tão alarmante de infecções, e das consequências que elas podem trazer à saúde, é preciso afastar o tabu em torno desse assunto e conscientizar a população, afinal, quanto mais silêncio e estigma acerca de ISTs, mais espaço para transmissões.
Mas o que a prevenção de ISTs tem a ver com o ambiente de trabalho?
Nesse post, a gente te mostra.
A importância de falar sobre ISTs no trabalho
Em primeiro lugar, nos espaços de trabalho, há a oportunidade de as pessoas acessarem e refletirem sobre informações que elas poderiam não acessar e refletir – ou levar mais tempo para isso – em outros espaços.
É preciso também considerar o que os dados dizem. Um deles, divulgado pelo Ministério da Saúde, indica que a maior concentração dos casos de Aids no Brasil está entre homens e mulheres de 25 a 39 anos.
Isso significa que, muito provavelmente, a maior parte das pessoas com Aids no Brasil estão atualmente no mercado de trabalho, o que torna ainda mais necessário promover a prevenção de ISTs dentro das empresas, afinal, há muitos estigmas associados a elas que precisam ser combatidos.
Sem o combate aos estigmas, é possível que o medo do preconceito afete a saúde mental de uma pessoa infectada, o que pode prejudicá-la em diversos âmbitos, inclusive o profissional.
Por outro lado, se há conscientização e o incentivo a empatia dentro do trabalho, a sensação de acolhimento, a produtividade e a integração entre a equipe podem crescer.
Vale lembrar que, por lei, o colaborador infectado por ISTs como Aids e hepatites não precisa informar a sua condição à empresa em que trabalha.
Juntando isso ao fato de que a maior parte dos casos de ISTs são assintomáticos, o que pode ocasionar pessoas infectadas sem conhecimento da infecção, é primordial ampliar a conscientização.
Como abordar prevenção a ISTs no trabalho
Agora que você já sabe a importância de promover a prevenção de ISTs no trabalho, você pode estar se perguntando: diante de um assunto tão delicado como esse, como falar sobre isso?
É claro que esse não é um assunto fácil e, por isso, falar sobre ele sem o devido cuidado pode até mesmo gerar efeitos contrários do que os desejados. Assim, mais do que se preocupar em abordar, é totalmente válida a preocupação de como abordar.
Há diversas ações que podem ser elaboradas por uma empresa nesse sentido, como palestras ministradas por especialistas, de forma que os colaboradores possam sentir que a empresa é um lugar seguro para discutir questões relacionadas à saúde sexual sem medo de discriminação ou retaliação.
Uma outra medida possível é a distribuição de materiais informativos sobre as infecções e meios de prevenção. Além dos materiais informativos, pode haver até mesmo a distribuição gratuita de preservativos em campanhas da empresa, e até mesmo em locais estratégicos, como banheiros.
A empresa também pode utilizar o calendário colorido da saúde a seu favor: o Dezembro Vermelho é o mês de combate ao HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, em que as ações de prevenção da empresa podem ser ainda mais intensificadas.
Por conta do sigilo obrigatório, não é permitido que os exames ocupacionais envolvam testes de ISTs, mas é possível que a empresa incentive os colaboradores a realizar testes de forma regular, até mesmo oferecendo benefícios de saúde que incluam a realização deles.
Oferecer suporte aos colaboradores portadores de IST – proporcionando um ambiente laboral acolhedor e viabilizando acompanhamento psicológico – também é essencial para minimizar os danos à saúde mental que podem ser causados a pessoas infectadas.
A prevenção de ISTs na SIPAT
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) é um evento anual obrigatório a CIPA de todas as empresas, em que atividades direcionadas à prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais são executadas.
Embora ISTs não sejam doenças ocupacionais, já foi mostrada a importância de levar esse assunto ao ambiente de trabalho, e como os colaboradores podem ser impactados com isso.
Por isso, vale a pena dedicar um espaço da SIPAT para levar informações aos funcionários – e através deles, às suas famílias – sobre as infecções sexualmente transmissíveis, prevenção e combate ao preconceito.
É preciso aproveitar todas as oportunidades possíveis para orientar os colaboradores acerca de como ocorre a transmissão desse tipo de infecção, quando é necessário procurar um médico, e como deve ser feita a prevenção.
Assim, na SIPAT, pode haver um momento crucial de troca, em que os funcionários presentes podem não só aprender, mas esclarecer dúvidas que possam surgir a respeito desse tema.
Quais são as ISTs mais comuns e seus sintomas?
A Salú te ajuda a falar sobre ISTs no trabalho!
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Com o nosso super time de especialistas, toda a gestão de saúde e segurança do trabalho fica muito mais fácil, até mesmo para realizar as campanhas de prevenção contra as ISTs!
Nós estamos aqui para te ajudar com cada parte do processo eleitoral para a CIPA, e para fornecer todos os treinamentos que os membros da comissão interna precisam receber.
Também prestamos todo o suporte necessário para a condução das reuniões (inclusive de organização da SIPAT) e contribuímos com direcionamentos estratégicos.
Falando em direcionamento estratégico, a Salú também conta com tecnologia para te ajudar de forma assertiva: temos um sistema que monitora todos os dados de saúde dos colaboradores, transformando esses dados em direcionamento para ações.
É saúde e segurança que você quer para a sua empresa?
Então chama a gente para um bate-papo! 😊
