Plaquetas baixas: o que são, causas e tratamento

Plaquetas baixas_ Salú

Você já ouviu alguém falar sobre plaquetas baixas? 

As plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são células sanguíneas incolores que desempenham um papel de suma importância na coagulação do sangue. 

Quando ocorre uma lesão em um vaso sanguíneo, as plaquetas são ativadas e, então, passam a aderir o local da lesão, formando um tampão para parar o sangramento.

Porém, há um número considerado normal de plaquetas no sangue para que tudo funcione corretamente: quando esse número está abaixo do normal, problemas de coagulação podem ocorrer, resultando até mesmo em sangramento excessivo. Isso é conhecido como trombocitopenia ou plaquetas baixas. 

Neste post, vamos te ajudar a entender tudo sobre a trombocitopenia, quais são as causas e tratamento. Vem com a gente!  

Quais são as causas das plaquetas baixas? 

O valor de referência normal para plaquetas em crianças e adultos é entre 150.000 e 400.000 mm³. Sendo assim, o diagnóstico de trombocitopenia é realizado através de exames de sangue que medem a contagem de plaquetas. 

Diante disso, pode surgir a dúvida: plaquetas baixas, o que pode ser? E a resposta é: depende. 

As plaquetas baixas podem ser causadas por uma série de fatores. Abaixo, listamos algumas causas possíveis para esse problema: 

  • Doenças autoimunes, como a Síndrome de Evans, que consiste no ataque do sistema imunológico às células sanguíneas, inclusive as plaquetas, e a púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), doença que em que o sistema imunológico ataca diretamente as plaquetas;
  • Infecções virais, como a dengue, a hepatite C, a Aids e a Covid-19; 
  • Uso de medicamentos, a exemplo da quimioterapia, heparina, antibióticos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs); 
  • Alcoolismo; 
  • Doenças hepáticas, como a cirrose;
  • Deficiência de vitaminas, a exemplo da B12 e ácido fólico; 
  • Doenças renais; 
  • Anemia aplástica; 
  • Leucemia; 
  • Síndrome mielodisplásica; 
  • Linfoma. 

Pois é: essas são apenas algumas possíveis razões para a trombocitopenia, e pode-se perceber que são muitas e diferentes. Por isso, é importante consultar um médico para realizar uma avaliação mais assertiva e receber o tratamento adequado. 

Quais os sintomas das plaquetas baixas? 

Agora que já falamos para você que deve-se consultar um médico para realizar o diagnóstico e receber o tratamento apropriado caso haja a suspeita de plaquetas baixas, vamos esclarecer quando procurar um médico para isso. 

Há alguns sintomas que podem indicar trombocitopenia, como a formação de hematomas, sangramentos nas gengivas ou no nariz, sangue na urina ou nas fezes, fadiga e fraqueza, e petéquias, que são pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele devido a sangramento em vasos sanguíneos chamados de capilares.

Mulheres podem ter, ainda, alterações no período menstrual, podendo esse período ser mais longo e com fluxos mais intensos quando as plaquetas estão abaixo do número normal. 

No entanto, é possível que pacientes com trombocitopenia não apresentem sintomas. Não é incomum, inclusive, que o problema de plaquetas baixas seja descoberto acidentalmente em exames de rotina, ou realizados por outro motivo. Por conta disso, é essencial realizar hemogramas regularmente. 

Plaquetas baixas: como é o tratamento?

O tratamento para as plaquetas baixas depende de qual, entre as várias possibilidades, é a causa para que o corpo não esteja produzindo plaquetas em quantidade suficiente. Geralmente, quando a causa da trombocitopenia é identificada e tratada, a contagem de plaquetas tende a voltar ao normal.

Em casos leves, nenhum tratamento específico se faz necessário, sendo importante apenas o monitoramento regular do número de plaquetas para acompanhar quaisquer mudanças na condição.

Algumas opções de tratamento incluem medicamentos que podem ser prescritos para estimular a produção de plaquetas no sangue, como a imunoglobulina intravenosa. Os corticoides, embora não tenham a finalidade de aumentar o número de plaquetas, podem ajudar com esse aumento.

Transfusão de plaquetas

Além disso, em casos mais graves, pode ser necessária uma transfusão de plaquetas, que envolve a administração de plaquetas advindas de doação por meio de uma veia do paciente. 

A transfusão de plaquetas não é só utilizada para casos de trombocitopenia, como também para preparar pacientes para cirurgias, e em casos de emergência como hemorragia intracraniana. Em casos assim, a transfusão é uma medida vital para salvar a vida do paciente e evitar danos graves ou permanentes. 

A conscientização e a solidariedade podem ajudar a enfrentar as plaquetas baixa.  Como a transfusão de plaquetas é uma forma de tratamento dos casos mais graves de plaquetas baixas, torna-se ainda mais importante a conscientização acerca da doação de sangue. 

No calendário colorido da saúde, a campanha para a doação de sangue faz parte do Junho Vermelho. Uma boa campanha de doação de sangue também leva em conta a doação de plaquetas.

Os requisitos para doar plaquetas são os mesmos que para doar sangue, e a doação pode ser realizada a cada 7 dias, não podendo ser ultrapassado o número de 24 doações em 12 meses.

A reposição de plaquetas ocorre rapidamente, em torno de 48 horas. A doação de plaquetas, diferentemente da de sangue, não requer compatibilidade com o tipo sanguíneo do receptor. 

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Plaquetas baixas: é possível prevenir?

Não existe uma forma garantida de prevenir plaquetas baixas, mas há medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essa condição. Uma delas é evitar o uso excessivo de medicamentos que possam impactar na contagem de plaquetas. 

Também deve-se controlar doenças crônicas que podem afetar a saúde do sangue, como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes. É preciso, além disso, atenção para evitar situações que possam causar lesões ou traumas, já que tais situações podem aumentar o risco de sangramento e reduzir a contagem de plaquetas. 

Como mencionamos anteriormente, a realização regular de exames de rotina, como o hemograma completo, é imprescindível para acompanhar a contagem de plaquetas e identificar possíveis problemas de forma precoce. 

No ambiente de trabalho, o hemograma não necessariamente faz parte dos exames ocupacionais obrigatórios em todas as situações, mas podem ser solicitados a depender da avaliação médica e do PCMSO da empresa, que também pode oferecer benefícios de saúde aos colaboradores que incluam a realização de exames como esse.

Sobretudo, uma forma de reduzir os riscos de desenvolver não só a trombocitopenia, como problemas de saúde de forma geral, é adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, atividades físicas frequentes e evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo. 

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