Esofagite: Como o trabalho influencia nessa condição? 

esofagite o que é. Saúde corporativa

Já sentiu uma sensação de queimação persistente no peito ou garganta? 

Isso pode ser um sinal de esofagite. 

Apesar de ser frequentemente relatada, muita gente não sabe é que essa condição pode ser influenciada diretamente pela sua rotina de trabalho. Por conta disso, é importante entender como a empresa pode agir para controlar os fatores que influenciam a ocorrência desse desconforto. 

No texto abaixo, vamos explorar em detalhes o que é a esofagite, suas causas e sintomas, e como o ambiente de trabalho pode afetar o desenvolvimento dessa condição e, principalmente, o que pode ser feito para evitá-la.

Boa leitura!

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Esofagite: o que é?

É chamada de esofagite a inflamação dolorosa do revestimento do esôfago, tubo que liga a garganta ao estômago e é responsável pelo transporte dos alimentos ao estômago.

Ela é uma condição compartilhada por cerca de 12% da população brasileira.

Os sintomas da esofagite podem ser desconfortáveis e prejudicar a qualidade de vida. Os sinais mais comuns incluem:

  • Sensação de queimação na região da garganta ou peito (azia)
  • Dor ao engolir (odinofagia)
  • Dificuldade ou sensação de obstrução ao engolir (disfagia)
  • Tosse insistente
  • Perda considerável de peso

Quais são as principais causas da esofagite?

Diferentes causas e fatores contribuem para o surgimento de diferentes tipos de esofagite. Logo abaixo, descrevemos algumas das causas e fatores que podem desempenhar um papel no desenvolvimento da condição:

Refluxo gastroesofágico (RGE)

O refluxo ácido ocorre quando o conteúdo do estômago, incluindo o ácido do estômago, retorna para o esôfago. O ácido irrita o revestimento do esôfago, levando à inflamação.

Lesões e danos físicos

O esôfago pode ser lesionado devido à ingestão de substâncias corrosivas ou por danos ocorridos durante eventuais procedimentos médicos, por exemplo. Essas situações podem levar ao desenvolvimento da esofagite.

Infecções

Ocorrência de infecções causadas por vírus, fungos ou bactérias também pode levar ao desenvolvimento da esofagite. Esses microrganismos podem infectar o esôfago, causando inflamação e danos ao tecido esofágico.

Uso de medicamentos

O uso prolongado de certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteróides e antibióticos, pode irritar o revestimento do esôfago e contribuir para o desenvolvimento da esofagite.

Sensibilidades e alergias alimentares

Determinados alimentos podem desencadear reações alérgicas, desencadeando assim a inflamação do esôfago. Essas sensibilidades e alergias alimentares podem contribuir para o desenvolvimento da esofagite.

Substâncias irritantes

O consumo de substâncias irritantes, como álcool, tabaco e alimentos muito condimentados ou quentes, pode desempenhar um papel na irritação do esôfago.

Esofagite e trabalho

Embora a predisposição individual desempenhe um papel significativo nessa condição, a esofagite também pode ter conexões com o ambiente de trabalho de diversas maneiras. Entre alguns exemplos disso, estão:

Exposição a substâncias irritantes

Em certas profissões, os trabalhadores podem estar expostos a substâncias químicas ou partículas que podem causar irritação no esôfago. Isso inclui profissionais que lidam com produtos químicos corrosivos, como ácidos ou solventes, que podem causar danos ao esôfago se não forem tomadas precauções adequadas.

Trabalho em ambientes com poeira ou fumos

Algumas profissões envolvem a exposição frequente a poeira, fumos ou partículas suspensas no ar. A inalação dessas substâncias pode irritar o sistema respiratório e, em alguns casos, causar refluxo gastroesofágico, o que pode levar à esofagite.

Estresse ocupacional

O estresse crônico relacionado ao trabalho também pode contribuir para o desenvolvimento de problemas gastrointestinais, incluindo a esofagite. O estresse prolongado pode afetar a função do sistema digestivo, aumentando a produção de ácido estomacal e causando refluxo ácido.

Hábitos alimentares no local de trabalho

Em alguns trabalhos, pode haver padrões alimentares inadequados, como consumo excessivo de alimentos gordurosos, picantes ou ácidos durante o expediente. Esses alimentos podem aumentar o risco de refluxo ácido e contribuir para o desenvolvimento da esofagite.

É importante reiterar que a relação entre o trabalho e a esofagite pode variar dependendo da atividade desempenhada, condições de trabalho e de fatores individuais.

O que a empresa pode fazer para evitar a esofagite?

Existem várias medidas que as empresas podem adotar para desempenhar um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção da esofagite entre seus colaboradores. Logo abaixo apresentamos algumas ações que podem ser implementadas:

Educação

Realizar campanhas de conscientização sobre os riscos da esofagite, seus sintomas e medidas preventivas pode ajudar os colaboradores a entenderem a importância de cuidar da saúde do esôfago. Isso pode ser feito por meio de palestras, workshops, materiais informativos e boletins de saúde.

A SIPAT, eorganizada anualmente pela CIPA, também é uma oportunidade fantástica para democratizar o conhecimento sobre os fatores que ocasionam a esofagite. Você pode contar com a ajuda da Salú para articular esse eveto na sua empresa!

Gestão de riscos

Realizar uma gestão de riscos ocupacionais é essencial para identificar possíveis fontes de exposição que podem contribuir para o surgimento dessa condição no local de trabalho. Essa avaliação pode ajudar a implementar medidas preventivas, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Espaços para  refeições

É essencial garantir um ambiente físico de trabalho seguro. Isso pode envolver a implementação de espaços dedicados às refeições, nos quais os funcionários possam desfrutar de intervalos adequados para se alimentarem e evitem comer em suas estações de trabalho. Também é crucial promover uma cultura que estimule a alimentação saudável no trabalho.

Gerenciamento do estresse

É importante que as empresas adotem políticas e práticas que promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, ofereçam programas de gerenciamento do estresse, incentivem pausas regulares e promovam um ambiente de trabalho saudável e colaborativo.

Cuidados de saúde

Garantir que os colaboradores tenham acesso a cuidados de saúde adequados, incluindo consultas médicas e exames de rotina, é fundamental. Isso pode ser feito por meio de parcerias com clínicas ou seguradoras de saúde, oferecendo planos de saúde abrangentes ou promovendo programas de bem-estar no trabalho.

Lembrando que essas medidas devem ser adaptadas às necessidades e características de cada empresa, considerando o setor de atuação, os riscos ocupacionais específicos e a legislação trabalhista vigente.

O envolvimento e comprometimento da alta administração, juntamente com a participação ativa dos colaboradores, são essenciais para promover uma cultura de saúde e segurança no ambiente de trabalho.

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