Você já se consultou com um dermatologista alguma vez?
Muitas empresas oferecem plano de assistência médica como benefício aos colaboradores, mas não têm ideia de quais são os especialistas mais procurados.
Ao mesmo tempo, os dados de saúde ocupacional não são utilizados na definição de estratégias que atendam verdadeiramente às necessidades das pessoas da empresa.
Pensando nisso, trouxemos informações sobre a importância de fazer uma consulta com o profissional dermatologista dicas sobre como a empresa pode integrar dados de saúde ocupacional e assistencial
Acompanhe o texto e tire todas as suas dúvidas a respeito do assunto.
Vem com a gente!
O que faz um dermatologista?
A dermatologia é a especialidade médica focada na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças da pele, mucosa, pelos, cabelos e unhas, portanto, o dermatologista é o médico especialista responsável por tratar de tudo que concerne a essa especialidade.
Ao contrário do que muitos imaginam, esse profissional não cuida somente da estética. A atuação do dermatologista compreende desde o combate ao envelhecimento da pele até condições graves de saúde como o câncer de pele, por exemplo.
O que é necessário para se tornar um dermatologista?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, além da graduação em Medicina, é necessário realizar um curso de especialização ou residência médica em uma instituição credenciada pela SBD.
Ao final da etapa de especialização, o médico deverá se registrar no Conselho Federal de Medicina (CFM) como especialista em dermatologia para ser considerado, de fato, um dermatologista.
Quais são os tratamentos realizados por um dermatologista?
O dermatologista é o especialista ideal para tratar várias condições, como acnes, dermatites, psoríase, eczema, hiperidrose, alopecia, câncer de pele, rugas e envelhecimento na pele.
Quando procurar um dermatologista?
Existem alguns sinais que indicam a necessidade de procurar um médico dermatologista. Entre eles, estão:
Vermelhidão, inchaço, coceira ou descamação
Vários fatores podem causar essas alterações na pele, desde uma picada de inseto até câncer. Além disso, as lesões que não são tratadas de forma adequada podem causar infecções.
Pintas e manchas
Pintas e manchas na pele são normais, e muitas são até mesmo de nascença. Porém, caso elas apresentem alterações no tamanho, aspecto ou até mesmo sensibilidade nas áreas do corpo em que estão localizadas, é necessário procurar um dermatologista para avaliação: algumas mudanças podem indicar, inclusive, o câncer de pele.
Cravos e espinhas
Não é somente na adolescência que as acnes podem ser um problema, e esse problema, geralmente, não passa sozinho, podendo inclusive deixar marcas permanentes, como manchas e cicatrizes.
Pele muito seca ou muito oleosa
O excesso de oleosidade, assim como uma pele muito seca, pode incomodar bastante. Nesse caso, um dermatologista pode indicar os melhores produtos para controlar o problema e cuidar da pele.
Alterações nas unhas
Você sabia que as unhas são consideradas anexos da pele? É por isso que também estão suscetíveis a doenças e lesões. Sendo assim, caso as unhas estejam frágeis e quebradiças ou apresentem descolamento, mudança de cor ou formato, é hora de consultar um dermatologista.
Essas alterações podem indicar deficiência nutricional, irritação por contato e até mesmo doenças como micose, anemia, psoríase e problemas na tireoide.
Queda excessiva de cabelos
A queda de cabelos é, por si só, um sinal normal, porém, quando há um aumento considerável e repentino nesse sinal, pode ser um alerta para problemas que demandam um tratamento específico. Por isso, é importante a consulta com o dermatologista para que o profissional possa determinar o melhor tratamento.
Consulta ao dermatologista como prevenção
Apesar de todos os sinais que podem indicar a necessidade de uma consulta dermatológica, não necessariamente um deles deve aparecer para que a consulta seja marcada.
O dermatologista também realiza consultas preventivas, isto é, que visam evitar a aparição de problemas na pele e retardar o envelhecimento. Não existe um momento ideal para que essas consultas sejam iniciadas – na realidade, quanto mais cedo, mais fácil fica de atenuar os danos causados com o avanço da idade.
A relação entre dermatologia e saúde ocupacional
O dermatologista desempenha um papel importante na saúde ocupacional, garantindo um ambiente de trabalho seguro e saudável, uma vez que previne, diagnostica e trata condições dermatológicas que podem afetar os trabalhadores.
Entre as formas de atuação nesse sentido, podemos destacar, primeiramente, o auxílio na identificação e prevenção de doenças do trabalho relacionadas à sua especialidade.
O dermatologista pode atuar, inclusive, na realização de exames ocupacionais, identificando possíveis condições existentes na pele e avaliando a aptidão do trabalhador para exercer determinadas funções.
Esse especialista também pode fornecer orientações aos colaboradores de uma empresa sobre medidas de proteção e cuidados com a pele no ambiente de trabalho.
Isso inclui recomendações sobre o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) para prevenir lesões e exposições nocivas à pele, bem como instruções sobre higiene e cuidados diários.
Dezembro Laranja e o combate ao câncer de pele
No calendário colorido da saúde, o mês de dezembro tem duas cores: além de ser o Dezembro Vermelho de combate ao HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, é também o Dezembro Laranja, mês do combate ao câncer de pele, que corresponde a 33% dos diagnósticos de câncer realizados no país. Por conta dessa coincidência, a campanha do mês de dezembro também é chamada de Dezembro Vermelho e Laranja.
Nesse caso, um dermatologista pode ser essencial nas campanhas de educação dos colaboradores. Em uma ação de dezembro, por exemplo, o especialista poderia ser convidado para ministrar palestras e workshops, além de redigir e revisar materiais a serem distribuídos durante essas ações de prevenção e conscientização.
NR-15 e a importância do dermatologista no cumprimento das normas regulamentadoras
Além de orientar sobre o uso de EPIs, garantindo que a NR-6 seja cumprida, o dermatologista também pode ser fundamental no cumprimento de outras normas regulamentadoras, como a NR-15.
Essa NR está relacionada às diretrizes das atividades e operações insalubres, de forma que estabelece os limites de tolerância para diversos agentes nocivos à saúde, como o calor, por exemplo.
A exposição excessiva ao calor pode causar danos à pele, resultando em problemas dermatológicos. Nesse sentido, o dermatologista pode colaborar na avaliação dos riscos associados ao trabalho que envolva tal exposição e, assim, exercer a sua função de orientar, prevenir, diagnosticar e tratar.
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