Educação financeira na empresa: 4 dicas para o RH! 

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Você já ouviu alguém na sua empresa dizer que recebeu o salário, pagou as contas básicas e, em questão de horas, o dinheiro já tinha ido embora?

Esse discurso se repete no interior das empresas com pessoas de todos os cargos e áreas e aponta para uma necessidade urgente: educação financeira para a organização das finanças pessoais e. 

Mas, então, o que será que a empresa pode oferecer aos colaboradores para estimular um equilíbrio financeiro? Será que a única saída é o aumento de salários e remuneração? 

Organização das despesas e de custos pessoais tem tudo a ver com a manutenção da nossa saúde financeira. Por isso, faz todo sentido que o aprendizado de controle de gastos comece no ambiente de trabalho.

Quando se trata de saúde corporativa, a preocupação estratégica da área de recursos humanos deve ir além da rotina de saúde ocupacional, dos benefícios e da assistência médica: quem trabalha com RH, deve ter o olhar atento para identificar as principais queixas que circulam no ambiente de trabalho.

Por isso, neste texto, te orientamos sobre como promover ações que incentivem o controle de gastos com os colaboradores. Afinal, saúde e segurança do trabalho também significam ter tranquilidade com o orçamento!

Quer saber mais? Então acompanhe o texto!

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Qual a importância da educação financeira? 

Quando o assunto é educação financeira, as dúvidas já começam pelo questionamento da importância de ter controle de gastos. Afinal, será que faz mesmo diferença anotar cada pequena despesa do dia a dia? 

O fato é que, no Brasil, o controle de gastos pessoais sempre foi um desafio a ser superado. Para se ter ideia, uma pesquisa da Febraban evidenciou que 70% dos brasileiros gastam todo ou mais do que ganham.  

Obviamente, esse quadro expõe uma fragilidade generalizada da população, que muitas vezes sequer sabe por onde começar a organizar as próprias finanças ou mesmo desconhece os impactos que a falta de controle sobre os próprios gastos pode acarretar. 

Para ficar mais ilustrativo, imagine a seguinte situação no seu ambiente de trabalho:

Você precisa começar um projeto. Esse projeto possui várias etapas e você vai realizar vários esforços diferentes para acionar pessoas, reunir informações, analisá-las, sistematizar ideias, e isso tudo sem considerar o cronograma de divulgação e as intercorrências que podem acontecer durante o desenvolvimento do projeto. 

Só que a sua vida pessoal não para enquanto esse grande projeto se desenvolve. Por isso, você precisa respeitar os limites do seu corpo e também participar de contextos externos ao trabalho que pedem igual atenção e energia. 

Nesse contexto, como é possível se dedicar a tantos compromissos sem organização do seu tempo? 

Pois bem, esse paralelo é interessante porque dialoga diretamente com a importância do controle de gastos pessoais. Educação financeira é fundamental para a gestão de finanças pessoais. Isso traz clareza sobre os limites que precisam ser estabelecidos para cada evento que toma curso na vida de uma pessoa. 

Por que falar de educação financeira na empresa?  

Não é novidade que nos últimos anos, principalmente com os efeitos da pandemia, a maioria das pessoas esperam poder contar com um ambiente de trabalho acolhedor e onde a empatia seja um valor humano presente nas trocas do dia a dia. 

Nesse sentido, a área de recursos humanos tem um papel central, porque acompanha as pessoas durante todo o ciclo de vida delas na empresa, que começa no recrutamento e pode terminar com a entrevista de desligamento ou aposentadoria. 

Isso, claro, sem contar a quantidade enorme de eventos – planejados ou não –  que podem ocorrer durante o tempo de trabalho de uma pessoa: acidentes de trabalho, afastamento previdenciário, absenteísmo, manifestação de doenças ocupacionais…  A lista não tem fim.  

Mas o que isso quer dizer? 

Bom, o que esse desenho indica é que faz parte da essência do RH se envolver com as demandas dos colaboradores. Sabendo que a fronteira entre vida pessoal e profissional está cada vez mais próxima, a educação financeira para organização de despesas se torna um assunto também de interesse do RH. 

Além do mais, outro conhecimento comum de quem é da área é que um dos mais eficazes caminhos para reduzir o turnover é investir em capacitação interna, e educação financeira pode ser um desses focos. 

Ou seja, educação financeira é um perfeito exemplo de como assuntos focados em pessoas se tornam estratégicos para a organização. Por isso, separamos algumas dicas para que você comece a explorar essa temática capaz de mudar radicalmente a vida dos colaboradores. 

4 dicas para falar de organização financeira na empresa 

Sem mais delongas, aqui estão 3 dicas que você pode seguir para abordar o tema de gestão de finanças pessoais com os colaboradores da sua empresa e, com isso, melhorar sua estratégia de saúde corporativa. 

1. SIPAT

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho é um evento que deve ser organizado anualmente pela CIPA, conforme determina a NR-5 (a mesma que instituiu como obrigatório nas empresas o treinamento contra assédio). 

Esse é um evento 100% focado em questões de saúde, segurança e bem-estar no ambiente de trabalho. E não tem como falar de bem-estar sem considerar o impacto das questões financeiras sobre a vida das pessoas. 

Por isso, promover um workshop na SIPAT com foco em educação financeira e controle de gastos pessoais é uma alternativa inteligente e bastante oportuna. 

Você pode buscar por especialistas no assunto nos próprios parceiros da empresa, em projetos como a Bem Gasto ou, quem sabe, até mesmo aproveitar os talentos internos para viabilizar a troca de conhecimentos!

2. Parcerias e descontos

Será que as pessoas conhecem as parcerias e benefícios que a empresa oferece? 

Muitas vezes, essas vantagens são bônus que passam despercebidas no automatismo do dia a dia, então é papel do RH dar o merecido destaque a eles!

Por exemplo: se a sua empresa oferece benefícios de alimentação, como VR ou VA, é interessante explorar o portfólio de parcerias que a empresa beneficiadora oferece, que podem incluir descontos em restaurantes, mercados ou até vouchers para compra em aplicativos. 

No fim do mês, aproveitar esses descontos pode fazer uma diferença e tanto no orçamento, ainda mais para quem tem hábitos padronizados de alimentação: se a pessoa tem o hábito de comprar refeições prontas, por exemplo, aproveitar os descontos é uma ótima opção. 

3. Calendário de efemérides 

É possível criar contextos ao longo de todo o ano para falar de educação financeira, mas existem alguns eventos regulares que são oportunidades ideais para promover a conscientização sobre gestão de gastos pessoais. O período de declaração do imposto de renda é um desses momentos. 

Quando essa data se aproximar, o RH, junto com o departamento financeiro, pode organizar campanhas sobre o assunto com dicas práticas a serem divulgadas junto com os informes de rendimento. Afinal, esse é um momento em que as pessoas param para refletir sobre sua vida financeira. 

Além disso, feriados prolongados, festas de fim de ano e férias também são eventos oportunos para tratar do assunto. O RH pode dar o pontapé inicial para estimular que a organização financeira aconteça tendo como foco a realização de desejos pessoais, como a realização de viagens, por exemplo. 

4. Plano de Desenvolvimento Individual 

Quando se trata de evoluir na carreira, a remuneração é um dos pontos mais considerados pelas empresas e por colaboradores. Então, por que não aproveitar esse espaço para provocar a reflexão sobre despesas, planejamento financeiro, poupança, previdência, investimentos e todos os outros assuntos desse mérito? 

Algumas empresas até mesmo oferecem o benefício de previdência privada, e o planejamento de desenvolvimento individual é o momento ideal para elucidar como funciona essa adesão. 

Conclusão

Considerando o perfil geral dos brasileiros, a educação financeira é um assunto sempre quente, e quem trabalha com RH tem muitas oportunidades de abordar o tema com os colaboradores e promover mudanças significativas. 

Vale ressaltar que a saúde financeira é um dos pilares de uma estratégia eficiente de saúde corporativa, que é  a abordagem de todos os fatores biopsicossociais que impactam o dia a dia dos colaboradores de uma empresa.

Você pode contar com a inteligência de dados da Salú para garantir a melhor saúde corporativa para a sua empresa. Com o nosso time, o RH nunca mais precisa se preocupar com a rotina ocupacional.

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