O que é saúde corporativa? Entenda a definição da expressão

o que é saúde corporativa?

Você já se deparou com a expressão “saúde corporativa”? 

Para muita gente, essas duas palavras podem causar uma certa confusão: afinal, saúde corporativa não é a mesma coisa que saúde ocupacional? 

Por outro lado, há quem não consiga compreender concretamente quais são os pilares, ações, programas e benefícios que a saúde corporativa engloba. 

Mas uma coisa é certa: em tempos em que a responsabilidade social e o bem-estar dos colaboradores definem a  sustentabilidade de uma empresa, cuidar dos temas de saúde corporativa é uma demanda cada vez mais urgente .

Tendo isso em mente, decidimos compartilhar neste artigo um compilado com as principais informações acerca da saúde corporativa. 

Ao término da leitura, você conseguirá entender:

  • O que é saúde corporativa
  • Quais são os profissionais envolvidos em sua construção
  • Seus  principais programas e linhas de ação
  • As vantagens da gestão de saúde corporativa
  • Como estruturá-la e aplicá-la nas empresas
  • Suas diferenças em relação a outros modelos
  • Referências de materiais sobre o assunto

Se você quer entender os pormenores de saúde corporativa, acompanhe este texto. Boa leitura! 

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O que é saúde corporativa? 

Saúde corporativa é definida como a abordagem estratégica de todos os fatores biopsicossociais que impactam o dia a dia dos colaboradores de uma empresa com o intuito de transformar as diferentes caixas da gestão de saúde de uma empresa em um processo de governança corporativa. Isso faz com que a saúde empresarial deixe de ser um processo burocrático e se torne um diferencial competitivo e amplamente sustentável.

Portanto, pode-se dizer que a saúde corporativa tem como foco a gestão de todos os aspectos de saúde de uma empresa – o que está muito além apenas da saúde ocupacional ou assistencial. A gestão biopsicossocial e a gestão de estresse, por exemplo, são pilares importantes dessa estratégia, que deve ser baseada em dados.

Em outras palavras, a saúde corporativa é uma expressão que abrange todas as iniciativas que uma empresa pode promover em benefício do bem-estar integral de seus colaboradores. Ela pressupõe a atenção para com o conjunto de fatores que podem interferir na qualidade de vida das pessoas no trabalho. 

Para que isso funcione, é necessária a promoção de ações em diferentes frentes, a fim de proporcionar melhor qualidade de vida aos colaboradores. Ou seja, essa estratégia está restrita à prevenção de doenças ocupacionais, acidentes de trabalho ou à oferta de planos de saúde.

Todos os programas e laudos recomendados pelas normas regulamentadoras – PCMSO, PGR, LTCAT, CIPA, etc. – compõem a estratégia de saúde corporativa, mas não são as únicas interfaces nas quais a empresa deve agir. 

Na verdade, a saúde corporativa pressupõe que a empresa trabalhe para construção de uma cultura em que a atenção e o zelo pela saúde sejam valores prioritários de todas as pessoas. 

Sem dúvidas, essa é uma missão multidisciplinar que requer a participação de profissionais com diferentes backgrounds e experiências. Embora a atuação dos profissionais da área da saúde seja fundamental, a promoção efetiva da saúde corporativa depende da colaboração entre diferentes áreas. 

Nesse sentido, a área de recursos humanos é uma das principais agentes em prol da saúde corporativa

Durante seu ciclo de vida em uma organização, uma pessoa passa por diferentes eventos, como a capacitação e treinamentos,  planos de desenvolvimento de carreira, licenças e afastamentos.

Em uma estratégia de saúde corporativa, cada uma dessas situações deve contar com uma gestão de pessoas orientada por valores humanizados e que proporcionem qualidade de vida. 

A importância da saúde corporativa

O atendimento integral de saúde é uma das diretrizes que constam na Constituição Federal. Na prática, isso significa que as ações preventivas e a assistência devem considerar a complexidade do contexto no qual cada indivíduo está inserido.

A integralidade também é uma diretriz para a estratégia de saúde corporativa das empresas. Ela influencia no conhecimento do perfil de saúde da base de colaboradores e em uma série de custos, como a escolha do plano de saúde, dos benefícios e até mesmo do modelo de trabalho. 

Para se ter uma ideia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou um dado recorde de consumidores de planos de assistência médica: em abril de 2023, eram 50,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a cerca de 25% da população brasileira.

Esse número, que é o maior registrado desde 2014, deve ser analisado em conjunto com uma vastidão de outras informações do âmbito de saúde dos trabalhadores brasileiros. A lista é grande, mas elencamos abaixo alguns pontos que merecem destaque primordial: 

  1. Cada vez mais, os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRTs) – como a Síndrome de Burnout – despontam na lista das causas de afastamento do trabalho, sem contar o aumento dos casos judicializados.  
  1. Mesmo sendo preveníveis na maioria dos casos, milhões de pessoas sofreram algum tipo de acidente ocupacional na última década. Os afastamentos por CAT geram uma série de custos diretos para a empresa, como: 
  • Absenteísmo – O 15 primeiros dias de afastamento são custeados pela empresa
  • Despesas hospitalares
  • Internação da pessoa acidentada
  • Intervenções cirúrgicas
  • Reabilitação médica e ocupacional
  • Transporte  da pessoa acidentada
  • Aumento do FAP – Fator Acidentário de Prevenção
  1. Os modelos de trabalho remoto e híbrido se popularizaram no pós-pandemia. Por ser uma mudança paradigmática recente, é fundamental que as empresas dediquem atenção aos riscos característicos que esses modelos apresentam à saúde e segurança dos colaboradores. 
  1. Diversas pesquisas têm apontado que a busca por trabalhos com condições que viabilizem uma vida com mais qualidade é uma tendência irrevogável, principalmente para a Geração Z. Diante disso, os índices QVT (qualidade de vida no trabalho) passam a abranger uma série de novos fatores. 
  1. Olhar para várias direções é a estratégia quando se trata de elevar a produtividade. Para além do impacto expressivo oriundos de ações afirmativas de diversidade, equidade e inclusão, sentir-se feliz no trabalho também tem um peso gigantesco nesse índice: uma pesquisa da Harvard Business School evidenciou que 31% dos colaboradores que se sentem felizes são mais produtivos. 

Diante dessa complexidade, é evidente que a gestão de saúde corporativa nas organizações, ao mesmo tempo que é desafiadora, também representa um dos pontos mais estratégicos para a sustentabilidade de qualquer negócio. Afinal, o que está no centro do seu planejamento é a vida das pessoas que colaboram para o cumprimento da missão da empresa.

Isso acentua a responsabilidade de analisar os corolários que podem surgir como consequência da deficiência de gestão em saúde corporativa. 

Efeitos da má gestão em saúde corporativa

Negligenciar a saúde corporativa pode acarretar uma série de efeitos indesejados para a empresa. Esses aspectos negativos se fazem sentir nos números comerciais, nos indicadores de inovação e, principalmente,  na gestão de talentos. 

Alguns dos efeitos mais notáveis  da ausência de uma gestão corporativa eficiente são:

  • Altos índices de turnover
  • Absenteísmo elevado
  • Presenteísmo no trabalho
  • Maior chance de doenças e acidentes ocupacionais
  • Aumento da sinistralidade
  • Afastamentos laborais recorrentes
  • Aumento do FAP – Fator Acidentário de Prevenção 
  • Maior incidência de problemas relacionados à liderança
  • Multas e penalidades de SST

Na maior parte dos casos, profissionais de RH são os que lidam diretamente com a administração desses efeitos no interior da companhia, o que não quer dizer que a alta liderança, assim como todas as áreas do organograma, não sejam afetadas no seu dia a dia. 

Justamente por ser uma tão matricial para a empresa, a saúde corporativa é um pilar estruturante que, quando deficiente, abala o funcionamento de todo o board.

A essa altura, você pode estar se questionando: Se é tão crucial implantar ações de saúde corporativa, quais são as frentes que devem ser contempladas pela empresa? 

Explicamos sobre isso a seguir!

Quais as frentes de ação da saúde corporativa? 

Agora que sua importância ficou clara, você provavelmente deve querer saber por onde começar a elaborar, como executar e qual a melhor maneira de acompanhar a evolução de um planejamento completo de saúde corporativa. 

Para te ajudar com as orientações mais importantes, listamos a seguir algumas etapas intransponíveis que esse planejamento deve abranger. É muito importante frisar que o alinhamento entre todas elas é essencial para o sucesso da estratégia. 

Em saúde corporativa, nenhuma ação é pensada isoladamente: tudo é feito de maneira transversal e repercute em todo o sistema da organização. Vamos lá!

1. Diagnóstico do momento atual da empresa 

Nada como começar sabendo de onde se está partindo, não é mesmo? Por isso, o diagnóstico de como é o estado atual de saúde corporativa na organização é importantíssimo. Isso significa trabalhar com várias análises qualitativas e quantitativas para compor um panorama bem detalhado. 

Nesse momento, é importante considerar:

  • Pesquisas de clima feitas anteriormente
  • Dados de uso do plano de saúde
  • Dados de uso e satisfação dos benefícios
  • Taxa de turnover
  • Índice de progressão de carreira 
  • Registros de feedbacks formais
  • Entrevistas de desligamento
  • Engajamento com atividades da CIPA
  • Outros dados que o RH considerar pertinentes para um desenho fidedigno do cenário 

Todo esse agregado de informações será relevante para reavaliar os programas de saúde ocupacional e segurança do trabalho e aprimorar pontos cruciais deles. O diagnóstico também é útil para o processo de implantação de programas de assistência e benefícios.  

2. Cuide dos programas de SST da sua empresa

É impossível pensar em uma estratégia de saúde corporativa sem dedicar atenção aos fatores estruturais do trabalho. E, para cumprir essa função, as Normas Regulamentadoras (NR) existem. Elas são complementos da CLT que definem uma série de diretrizes cujo foco é assegurar saúde e segurança para as pessoas no ambiente de trabalho, seja ele qual for.

No total, atualmente, são 38 normas regulamentadoras que estão classificadas em 3 tipos, conforme explicamos aqui. Infelizmente, ainda hoje, algumas empresas não visualizam os programas de SST como uma frente de geração de valor para a companhia – o que é, sem dúvidas, um equívoco.

Os programas de SST são o principal mecanismo em prol da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, que podem, por consequência, gerar afastamentos de trabalho.

Alguns programas de SST previstos em NR são: 

  • GRO – O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, como o nome indica, é um processo contínuo de gestão ocupacional que tem como foco analisar os riscos potenciais que uma empresa oferece à saúde e segurança de seus colaboradores. Essa é uma diretriz básica de saúde e segurança do trabalho, conforme indica a NR-1. 
  • PGR – O Programa de Gerenciamento de Riscos também está previsto na NR-1 como parte do processo do GRO. Ele deve conter, no mínimo, dois componentes: um Plano de Ação e um Inventário de Riscos. 
  • PCMSO – O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional é responsável por determinar parâmetros que aferem o estado de saúde dos colaboradores em diferentes momentos de sua vida laboral. É esse programa que torna obrigatória a realização de 5 tipos de exames ocupacionais
  • CIPA – A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio está prevista na NR-5 e é obrigatória para todas as empresas, independente do tipo de atividade e quantidade de funcionários. Em 2023, uma nova atualização da NR-5 determinou que a empresa, por intermédio da CIPA, deve promover treinamentos obrigatórios de combate ao assédio no ambiente de trabalho. Você pode contar com a Salú para organizá-los!
  • SESMT – Popularmente conhecido como “Ambulatório”, “Espaço saúde”, entre outros nomes, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho é previsto pela NR-4. Ele é uma área que deve existir na empresa e que, desde 2023, pode ser terceirizada para parceiras de saúde corporativa como a Salú. Veja as novas regras do SESMT!

Além dos programas, comissões e serviços, existem uma série de procedimentos de rotina de SST que a empresa deve se atentar para assegurar uma gestão de saúde corporativa integral e plena, como:

  • Exames ocupacionais – Todos os tipos de exames ocupacionais devem ser promovidos pela empresa: admissional, demissional, retorno ao trabalho, mudança de função e periódicos. Em alguns casos, também podem ser necessários exames complementares. Se você está acostumado a realizar o agendamento manual de todos eles, você precisa conversar com a nossa equipe o quanto antes!
  • LTCAT – O LTCAT é uma das condições para a solicitação da aposentadoria especial. Ele também serve como base para elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP Eletrônico)
  • PPP Eletrônico – Este documento reúne o histórico laboral de saúde de uma pessoa. Em 2023, ele passou a ser emitido apenas em meio digital, sem que haja a necessidade de uma versão impressa do documento.
  • Eventos do eSocial – Se você ainda não se adaptou ao preenchimento e envio dos eventos de SST pelo eSocial, a Salú pode cuidar de tudo para a sua empresa a partir da outorga do eSocial. Saiba mais!

Calma! São muitos processos mesmo, está tudo certo! Toda a parte de saúde e segurança do trabalho segue sérias diretrizes estabelecidas pela Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP -, um grupo que reúne representantes do governo, das empresas e colaboradores para deliberar sobre essas condições.

Justamente por serem processos complexos, nada como contar com uma parceira especialista nesses assuntos. Vem tirar suas dúvidas com a Salú!

3. Pessoas no centro

São inumeráveis as evidências de que pessoas que se sentem acolhidas e psicologicamente seguras em seus ambientes de trabalho tendem a ser mais produtivas e cooperar melhor para os objetivos da organização. 

A vida nas organizações repete modelos da vida em sociedade. Isso significa que hábitos positivos e negativos podem ser cultivados em uma cultura organizacional – veja aqui a nossa série sobre bullying no ambiente de trabalho

Quando se trata de saúde corporativa, esses fatores não repousam na sombra, e a empresa deve ser proativa em perceber as necessidades das pessoas que a constituem.  

Criar uma empresa acolhedora significa fomentar hábitos que permitam a expressão e envolvimento genuíno dos colaboradores com os projetos e atividades. Tais como:

  • Incentivar a sugestão de novas ideias
  • Estimular o trabalho colaborativo
  • Acolher erros e orientar o desenvolvimento 
  • Ter uma boa comunicação interpessoal e pelos canais da empresa
  • Flexibilizar entregas quando possível 
  • Feedbacks contínuos 
  • Celebração dos resultados

Além desses pontos básicos, existem várias questões mais amplas que devem ser analisadas, como o próprio modelo de trabalho: híbrido, presencial ou 100% remoto. 

Algumas empresas até mesmo começaram a testar a jornada de 4 dias úteis de trabalho e começaram a observar os resultados desse modelo.

Cultivar uma empresa que atenda tão bem seu público interno quanto clientes e públicos externos é, sem dúvidas, um dos grandes desafios do mundo corporativo hoje em dia. 

Cada vez mais, as fronteiras entre trabalho e vida pessoal se confundem e as pessoas buscam melhores condições para viver de maneira íntegra. Nesse sentido, a saúde corporativa se apresenta como uma estratégia muito alinhada às necessidades do presente-futuro. 

A empresa pode – e deve – ser uma incentivadora de uma rotina que englobe cuidados com a saúde física e mental. Existem muitos temas que passam por esses filtros: a alimentação saudável, a prática de exercícios, a busca por hobbies e atividades de descompressão, entre outros. Criar na empresa um lugar seguro para conversar sobre esses assuntos deve ser uma preocupação organizacional. 

4. Tecnologia e automatização de processos 

Simplificar, desburocratizar, digitalizar. Esses verbos já são – e serão – cada vez mais utilizados para traduzir as necessidades das empresas no que diz respeito às demandas de saúde, segurança, bem-estar e engajamento corporativo.

A boa notícia é que a tecnologia para grande parte desses processos já está disponível no mercado (com a Salú, por exemplo). 

Para dar um exemplo: Consegue imaginar a quantidade de processos operacionais que a realização de um exame admissional exige? Você precisa:

  • Contatar o colaborador para disponibilidade de realização do exame
  • Checar clínicas próximas à localidade dele
  • Checar disponibilidade de horários nas clínicas
  • Confirmar o agendamento
  • Contatar o colaborador para receber o ASO
  • Armazenar o ASO

Isso tudo sem contar uma série de intercorrências que podem acontecer no meio do processo: ausência do colaborador na clínica, problemas com a própria clínica, entre outras coisas. 

Por isso a tecnologia deve ser utilizada em todos os contextos que pedem praticidade. Com o sistema da Salú, por exemplo, todos esses processos são feitos via sistema e toda a comunicação com colaboradores e clínicas é realizada por um time de atendimento exclusivo, os concierges. 

Além disso, o RH consegue visualizar dados de saúde para direcionar esforços de maneira mais assertiva. 

dashboard de exames salú saúde corporativa
Dashboard do Sistema Salú.

A integração de dados de saúde ocupacional e de admissão também é a chave para a redução de processos para o RH. Afinal, faz total sentido que as duas coisas sejam feitas de forma integrada.

Em outras palavras, a tecnologia e a automatização são partes essenciais de uma estratégia de gestão de saúde corporativa, pois permitem que processos manuais e operacionais sejam realizados de forma digital e com muito mais velocidade, garantindo que o RH tenha tempo para se debruçar sobre o planejamento estratégico da área. 

5. Decisões baseadas em Dados de Saúde

Levantar os dados de saúde dos seus colaboradores é fundamental para traçar estratégias de acordo com as suas reais necessidades.

As principais fontes de dados de saúde que uma empresa pode ter são:

  1. Dados de Saúde Ocupacionais
  2. Dados de utilização do Plano de Saúde

Há empresas que já realizam essa integração dos dados ocupacionais com dados de plano de saúde, para entender de maneira assertiva como está a saúde dos seus colaboradores.

Por exemplo: A anamnese de saúde ocupacional coleta dados de saúde mental dos colaboradores. Caso, em paralelo, seja constatada uma alta utilização do plano de saúde para consultas a psiquiatras e psicólogos, a empresa pode realizar um programa interno para diminuir essa incidência e melhorar o custo a médio e longo prazo.

6. Comunicação da estratégia de saúde corporativa 

Não adianta ter uma estratégia bem elaborada se ela não é transmitida com clareza para todas as pessoas, não é? Por essa razão a comunicação é uma das partes mais importantes de um planejamento de saúde corporativa.

A comunicação deve considerar os canais mais adequados para atingir os públicos a quem a mensagem se destina, visando a transmissão de informações que agreguem valor à vida das pessoas no trabalho e fora dele. 

Exatidão, consistência, clareza, verdade e objetividade são essenciais para uma comunicação estratégica de saúde corporativa, que pode ser focada tanto no público interno – os colaboradores – quanto no público externo, como a sociedade de modo geral. 

Do ponto de vista de experiência do colaborador, a divulgação estruturada dos programas de benefícios oferecidos pela empresa, parcerias, etc. contribui para direcionar a experiência dos colaboradores e motivá-los a aproveitar oportunidades realmente vantajosas. 

Já do ponto de vista da empresa, a comunicação padronizada tem um importante papel na obtenção de dados mensuráveis de sucesso das iniciativas de saúde corporativa – os KPIs. 

Existe um ponto importante que não pode ser esquecido: a comunicação é uma necessidade humana e é, inevitavelmente, interpessoal.  Por isso, além dos canais oficiais de comunicação – como chat de mensagens, E-mail, rede social corporativa, mural, etc. – é fundamental que a empresa seja ativa em receber feedbacks de seus colaboradores por canais específicos. 

Referências: Saúde corporativa

É seguro dizer que ainda há muito a ser explorado em termos de bibliografia quando se trata de saúde corporativa. Afinal, são assuntos que sofrem constantes transformações. Porém, alguns caminhos já começaram a ser trilhados por alguns especialistas e pesquisadores. 

O livro Boas Práticas De Gestão De Saúde Corporativa (2019) foi idealizado por 29 profissionais especialistas em áreas convergentes da gestão estratégica e sustentável da saúde nas empresas. 

O livro foi pensado para ser um importante instrumento no processo de transformação da gestão da saúde corporativa, idealizado com o objetivo de instrumentalizar as corporações e seus profissionais com ferramentas para a gestão estratégica da saúde de seu ativo mais importante – seus colaboradores.

Os temas dos capítulos são:

  1. Contratação de Serviços de Saúde, Rafael Andrade Bueno Maganete
  2. Plano de saúde tradicional ou disruptivo? Que tal conhecer antes de decidir? Luciana Souza da Silveira
  3.  O Plano de Saúde Corporativo. Contratar ou Não? Adriano Londres e Luiz Feitosa
  4. Gestão de Saúde Populacional, Luis Augusto Sales Lima Pilan, Fabiana Salles, Bento de Toledo Rodovalho e Fernanda Fortti
  5. Gestão do Benefício Saúde, Ricardo De Marchi
  6. Integração Assistencial e Ocupacional. Interfaces com a Promoção da Saúde, Alberto José Miituma Ogata, Alfredo Almeida Pina-Oliveira, Angela Cristina Yano e Rodrigo Bornhausen Demarch
  7. Coordenação de Cuidado, Kátia Audi Curci
  8. Atenção Primária à Saúde, Vilma Regina Freitas Gonçalves Dias
  9. Os Cuidados de Saúde Baseados em Valor e a Auditoria na Saúde Suplementar: uma área de Interseção, Goldete Priszkulnik
  10. Geração de Valor em Saúde, Denise Rodrigues Eloi e Samara Rodrigues Eloi
  11. Envelhecimento e Saúde, Martha Oliveira
  12. Transição de Cuidados: um Caminho para Redução de Custos e Segurança do Paciente, Eduardo Santana
  13. Saúde Mental no Trabalho: Impacto, Questões e Boas Práticas, Sâmia Aguiar Brandão Simurro
  14. Educação Corporativa em Saúde, Tânia Machado e Welmer Carneiro
  15. Analytics para Saúde Corporativa, Vitor Asseituno, André Covic Bastos, Odoardo Carsughi e Fabricio Kury
  16. Proteção de Dados na Saúde Corporativa, Hélio Ferreira Moraes e Milva Gois dos Santos Pagano.

Conclusão: Saúde corporativa para o presente e futuro!

Pesquisas de diferentes procedências indicam que mudanças na forma de se viver o trabalho estão acontecendo e serão cada vez mais significativas. Para as empresas, manter o olhar atento ao que ocorre no mundo e às necessidades das pessoas é fundamental para a sobrevivência dos negócios. 

Nesse sentido, a promoção da saúde é o critério que está na base de qualquer iniciativa. Quando se trata de saúde corporativa, a prevenção de doenças e os cuidados primários, secundários ou terciários não são os únicos fatores da equação. 

A saúde corporativa é praticada no dia a dia, integrando múltiplos aspectos da vida que interferem no contexto de trabalho. 

Para isso, a tecnologia e a automatização de processos deve ser a principal aliada de qualquer área de recursos humanos. 

Ademais, é importante lembrar que um futuro com saúde começa com a observação das necessidades do presente. 

Você pode contar com a Salú nessa caminhada!

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