Inventário de riscos: 10 passos para elaborar esse documento do PGR

Você sabe elaborar o inventário de riscos da sua empresa? 

Ou, pelo menos, sabe informar se esse documento está atualizado considerando os riscos ocupacionais das acomodações? 

O inventário de riscos é um dos dois documentos mínimos que todo PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos – deve ter, de acordo com a NR-1.

Hoje, vamos esclarecer tudo sobre a elaboração de um inventário de riscos completo e te ajudar a ficar em dia com uma norma regulamentadora, além de garantir a segurança dentro da sua empresa.

Vem com a gente para entender melhor! 

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O que é PGR? 

O PGR é a sigla para Programa de Gerenciamento de Riscos, que consiste em um conjunto de ações e medidas adotadas por empresas e organizações para identificar, avaliar e controlar os riscos relacionados à saúde e segurança no ambiente de trabalho. 

O objetivo principal do PGR é criar um ambiente seguro e saudável para os trabalhadores, prevenindo acidentes, doenças ocupacionais e minimizando impactos negativos. 

Entre as normas regulamentadoras, é a NR-1 que estabelece as disposições gerais e o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e, consequentemente, determina a obrigatoriedade do PGR. 

O que diz a NR-1

O texto da NR-1 determina que o PGR deve conter, no mínimo, o inventário de riscos e o plano de ação. Nesse sentido, o inventário é essencial para a formatação do documento, afinal, o plano de ação depende de sua elaboração. 

Ainda de acordo com a norma, “os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais”, isto é, todos os riscos identificados devem ser formalizados no inventário. 

Além disso, a NR-1 também determina que o inventário deve estar sempre atualizado

Não se trata de um documento estático: é importante revisar este documento sempre que surgir um cargo novo na empresa ou for identificado um novo risco ocupacional.

Por último, o texto diz que o histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.  

Como elaborar o Inventário de Riscos? 

Como antecipamos, a elaboração do Inventário de Riscos é uma parte fundamental do PGR e envolve a identificação e análise detalhada dos riscos presentes nas atividades e ambientes laborais. 

Por esse motivo, é de suma importância que o inventário seja elaborado por uma equipe de especialistas em saúde e segurança do trabalho, como engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho. 

Com a Salú, sua empresa tem a garantia de que o inventário de riscos do PGR está nas mãos de uma equipe com grande experiência em SST e nas exigências das normas regulamentadoras. 

Além de elaborar o documento, a equipe realiza um acompanhamento próximo para atualizar o inventário de riscos sempre que há mudanças nos riscos ocupacionais, surgimento de novos cargos ou redefinição do layout da empresa. 

Existem algumas etapas essenciais para a elaboração de um inventário de riscos. Abaixo, listamos 10 passos importantes.  

1. Começar com uma introdução 

O documento deve iniciar com uma introdução explicando, nos termos da lei, o que é o inventário de riscos. A forma de fazer isso fica a critério do profissional responsável, mas uma sugestão é aproveitar trechos da NR-1. 

2. Definir os critérios de riscos 

Para avaliar os níveis de cada risco, pode ser utilizada uma matriz, sendo necessário avaliar os níveis de probabilidade e severidade de cada risco identificado através de tabelas de gradações. 

O modelo da matriz de riscos e as tabelas podem ser encontradas para download neste link. 

Nessa etapa, deve ficar claro toda a metodologia utilizada para chegar às conclusões a serem apresentadas no documento. 

A partir disso, de acordo com a Fundacentro, é necessário incluir o fluxograma e/ou descrição sucinta do processo produtivo, instalações e condições ambientais, máquinas e equipamentos, materiais e produtos químicos e medidas de controle de engenharia. 

3. Identificar os riscos 

Deve-se realizar uma análise minuciosa das atividades, processos e ambientes de trabalho, através da observação direta, entrevistas com colaboradores e revisão de documentações técnicas.  

De forma mais detalhada, a Fundacentro recomenda descrever os cargos através do nome da função, número de trabalhadores, jornada e horários de trabalho, atividades principais (com indicação de atividades críticas), cursos de capacitação obrigatórios, equipamentos de proteção individual (uso contínuo obrigatório de acordo com a NR-6).

Além disso, devem ser listados os riscos potenciais, considerando aspectos como riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos (acidentes) e ergonômicos (de acordo com a NR-17). 

4. Classificar os riscos 

Segundo a Fundacentro, é preciso indicar os perigos e fatores de risco, danos à saúde, causas, controles existentes com indicação da eficácia, trabalhadores exposto, exposição (frequência, duração, dados qualitativos ou quantitativos), probabilidade e severidade da lesão ou agravo à saúde, classificação de risco e ação preventiva necessária.

Com a matriz e as tabelas de gradações, os riscos podem ser categorizados em grupos relacionados à sua natureza, como quedas, exposição a agentes químicos e posturas inadequadas.

Isso ajuda a organizar os riscos para análise e facilita a aplicação de medidas de controle específicas. 

5. Avaliar os riscos 

Tendo ainda a matriz como referência, a probabilidade dos riscos pode ser avaliada em termos de frequência, isto é, alta, média ou baixa, e a severidade em termos de impacto, ou seja, grave, moderado ou leve, o que auxilia na priorização dos riscos, concentrando os esforços nas situações mais críticas. 

6. Priorizar os riscos 

Com base na avaliação, os riscos devem ser priorizados em função de sua criticidade, o que significa que os riscos com alta probabilidade de ocorrência e impacto grave devem receber uma atenção especial. 

7. Análise detalhada 

Para cada risco prioritário, é necessário realizar uma análise mais aprofundada, identificando as causas principais, consequências para os trabalhadores e possíveis cenários de acidentes. 

8. Desenvolvimento de medidas de controle 

Para cada risco, medidas de controle adequadas devem ser propostas, priorizando medidas preventivas, sem desconsiderar medidas de mitigação e de intervenção caso incidentes aconteçam. 

10. Documentação e comunicação 

Todas as informações do inventário (descrição dos riscos, análises realizadas e medidas de controle propostas) precisam ser documentadas apresentando tabelas e gráficos. A Fundacentro não recomenda a apresentação em forma de lista, a não ser que seja usado um sistema sofisticado. 

Com o inventário pronto, os resultados devem ser comunicados aos trabalhadores, gestores e demais partes interessadas, garantindo transparência. 

Integração de sistemas: admissão e saúde ocupacional

Sabemos como a automação de processos é vantajosa para o RH, ainda mais em processos tão rotineiros como a admissão de colaboradores. 

Pensando nisso, a Salú desenvolveu uma solução que integra os sistemas de admissão com o de saúde ocupacional. 

Dessa forma, o RH consegue centralizar todas as demandas em uma única interface e simplificar várias ações intermediárias. 

A Salú elabora o seu inventário de riscos!

A Salú executa 100% da rotina de saúde ocupacional para a sua empresa, inclusive a elaboração do inventário de riscos! 

Além disso, cuidamos de outras responsabilidades das normas regulamentadoras, como o PCMSO, a CIPA e todos os eventos de SST do eSocial.

Com o nosso sistema, o RH pode relaxar e acompanhar as demandas sendo executadas sem precisar colocar as mãos na massa para nada!

Para os exames ocupacionais, contamos com uma funcionalidade de autoagendamento para os colaboradores. Dessa forma, a pessoa pode escolher a clínica mais próxima dentre as opções da nossa rede credenciada, que abrange todo o Brasil. 

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