Retorno ao trabalho após afastamento: soluções para o RH

Como a empresa deve lidar com o retorno ao trabalho de quem estava em afastamento previdenciário?

Saiba tudo neste texto!

O retorno ao trabalho após um período de afastamento previdenciário pode trazer desafios tanto para a empresa quanto para o trabalhador. 

Esse processo é importante para a reintegração do colaborador à sua atividade profissional, mas pode ser complexo devido a questões emocionais, de saúde e de adaptação à rotina de trabalho.

Como área responsável pela gestão e acolhimento de pessoas, a área de gestão de pessoas tem um papel muito importante nessa etapa da vida profissional.

Neste texto, abordamos os principais desafios do retorno ao trabalho para o colaborador e apresentamos soluções que o RH pode adotar para facilitar essa readaptação.

O que é afastamento previdenciário? 

O afastamento previdenciário acontece em casos de acidente ou doença ocupacional. No caso dos acidentes, a CAT precisa ser emitida dentro do prazo estabelecido pela legislação – saiba mais sobre esse assunto aqui

É importante saber que, nos 15 primeiros dias de afastamento, a empresa mantém a remuneração do colaborador. Mas, se for necessário que o afastamento dure mais de quinze dias, o contrato de trabalho é suspenso e o colaborador pode avaliar a solicitação do auxílio-doença.

A primeira etapa para solicitar o auxílio-doença é agendar uma perícia no INSS. O agendamento da perícia pode ser feito pelo site e o benefício é aprovado caso a inaptidão temporária ao trabalho seja comprovada.

Por outro lado, se a perícia considerar que a pessoa está apta para retornar ao trabalho, ela não terá o auxílio-doença concedido. Nesse cenário, o exame de retorno ao trabalho deverá ser agendado pela empresa. 

Quer ajuda com o agendamento de exames ocupacionais dos seus colaboradores? Fale com a Salú!

Quais as principais causas de afastamento pevidenciário?

O afastamento do trabalho pode acontecer por diversas causas, sejam elas doenças ou acidentes com nexo ocupacional. Entre as principais motivos,  podemos listar: 

  • Lesão por Esforços Repetitivos (LER) 
  • Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
  • Depressão e ansiedade
  • Doenças Osteomusculares
  • Motivos ergonômicos
  • Doenças cardíacas
  • Burnout e estresse
  • Doenças infecciosas

RH e a gestão de pessoas afastadas

Uma das missões do RH é fazer a gestão de afastados

Gestão de afastados é a estratégia aplicada para controle e prevenção de casos de colaboradores afastados por mais de 15 dias, com objetivo de reduzir essas ocorrências.

E, para reduzir a ocorrência de eventos ou doenças adversas, a empresa precisa fomentar um ambiente de trabalho seguro e saudável para todas as pessoas. Quanto mais seguro o ambiente for, menores serão as chances de acidentes ou doenças acontecerem. 

Sendo assim, a empresa deve se atentar aos programas de gerenciamento de riscos e de controle médico de saúde. O PGR e o PCMSO são obrigatórios pelas normas regulamentadoras e, quando bem elaborados, esses programas ajudam a melhorar a gestão de afastados.

Quer saber mais sobre Gestão de Afastados, PCMSO e PGR? Fale com a Salú! 

Desafios do colaborador no retorno ao trabalho

Para quem ficou um longo período afastado do trabalho, superar a impaciência e o receio de retomar atividades são grandes desafios. É normal que haja ansiedade e preocupação com a recuperação e com a capacidade de desempenhar suas atividades de maneira adequada. 

Algumas das preocupações mais comuns para quem está retornando ao trabalho depois de um longo período são:

Adaptação à rotina de trabalho: Após um período de afastamento, a pessoa pode precisar de tempo para se acostumar com as atividades e com a dinâmica da equipe. É importante que a empresa forneça suporte e acompanhamento para facilitar a adaptação, sobretudo ouvindo as demandas do colaborador. 

Questões de saúde: A saúde do colaborador é um fator crucial no retorno ao trabalho. Nesse sentido, a empresa precisa estar atenta às adaptações de acessibilidade e leiaute que precisam ser feitas, além de facilitar o que for necessário para que a pessoa retornada satisfaça suas necessidades clínicas. 

Ansiedade e preocupação: A pessoa pode sentir ansiedade e preocupação em relação à recuperação e à capacidade de desempenhar suas atividades de maneira adequada. Para orientar isso de maneira adequada, o RH e a liderança direta devem fornecer o suporte emocional adequado.

Mudanças na rotina de trabalho: Durante o período de afastamento, a rotina de trabalho da empresa pode ter sofrido mudanças. É importante que a empresa prepare o colaborador para essas mudanças e o ajude com o que for preciso durante a adaptação.

Dificuldades de comunicação: O colaborador pode enfrentar dificuldades de comunicação com a equipe e a empresa durante o processo de retorno ao trabalho. Assim, é importante que haja diálogo aberto e transparência para garantir a eficácia do processo de reintegração.

integração no trabalho após afastamento previdenciário

Soluções para o RH

Zelar pela saúde e segurança das pessoas 

Para a empresa, um dos maiores desafios é garantir a segurança e a saúde dos colaboradores afastados quando retornarem ao trabalho. 

Nessa fase, é preciso levar em consideração o histórico de saúde dos colaboradores, bem como as condições de trabalho e de ambiente de trabalho que podem afetar sua recuperação. 

Além disso, a empresa precisa garantir que as atividades do colaborador estejam de acordo com suas capacidades físicas e mentais, a fim de evitar qualquer tipo de sobrecarga ou agravamento de sua condição de saúde.

Adaptação à equipe e à rotina 

Outro desafio para a empresa é a adaptação da pessoa retornada à rotina de trabalho e à equipe. 

Após um período de afastamento, é comum que o funcionário precise de tempo para se acostumar com suas atividades e com a dinâmica da equipe. 

A empresa deve oferecer suporte e acompanhamento neste processo, além de se preparar para possíveis mudanças na rotina de trabalho, como horários ou atividades diferentes, para ajudar na reintegração do colaborador.

Acolhimento humanizado

Quem fica afastado do trabalho por muito tempo pode sentir dificuldade para retomar a vida que tinha na empresa antes de ter lidado com uma situação de doença ou acidente.

Muitas vezes, essas situações geram traumas físicos que pedem atenção e adaptações exclusivas, ou ainda abalos emocionais que podem se manifestar no período de retorno. 

Em todo caso, o RH deve estimular que a gestão e equipe da pessoa que retorna ao trabalho assumam uma postura humana e acolhedora baseadas no respeito e na empatia. É importante que haja uma conversa franca com a equipe para que a pessoa se sinta integrada. 

Canais de escuta com o RH são fundamentais para o acompanhamento da pessoa. Assim, o RH saberá quando e como intervir para que ela tenha a melhor experiência de readaptação possível.  Compreender as limitações de quem voltou e propor soluções humanizadas é a melhor forma de acolhimento. 

RH e colaboradores podem confiar na Salú! 

Acima de tudo, a Salú é parceira de pessoas.

Confiança é um valor muito importante para gente, porque sem ela, a saúde não existe.

E para promover um ambiente de trabalho saudável para as pessoas, a Salú cuida de todos os processos e documentos de saúde e segurança do trabalho.

PCMSO, PGR, agendamento de exames ocupacionais, CIPA… Tudo isso são temas para os quais olhamos com muito carinho, porque, no final, eles importam para todas as pessoas. 

Para a nossa ajuda ser a melhor possível, temos um time de concierge que acompanhará o seu dia a dia para agir com orientações e intervir sempre que necessário, tudo isso com a atuação de profissionais de saúde e segurança do trabalho.

Que tal analisarmos juntos o que pode ser feito pela saúde e segurança das pessoas da sua empresa hoje? Algumas mudanças são capazes de gerar retornos positivos não só na qualidade de vida, mas também na economia de gastos.

Vamos conversar?!

banner-salu-saude-ocupacional

Mais Lidos