Ginecologista: Como é a consulta e qual a relação com saúde ocupacional

Ginecologista

Aqui no blog da Salú, já compartilhamos 5 atitudes pela saúde e segurança das mulheres no trabalho. 

Ainda pensando na saúde da mulher, trouxemos um conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre a consulta com um ginecologista – até mesmo como isso impacta no trabalho. 

Afinal, a consulta e tratamento com ginecologista faz parte da saúde corporativa, que é definida como a abordagem estratégica de todos os fatores biopsicossociais que impactam o dia a dia dos colaboradores de uma empresa.

Vamos lá? Boa leitura!

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O que faz um ginecologista? 

O ginecologista é o médico responsável pelos cuidados com a saúde da mulher como um todo, com foco no aparelho reprodutor feminino (útero, ovários, trompas, vulva, vagina e mamas). 

Para se tornar um ginecologista, o profissional deve concluir a graduação em Medicina, com seis anos de duração, e depois passar por uma residência médica ou especialização na área.

Muitos médicos ginecologistas são também especializados em obstetrícia, estando aptos a cuidar da mulher durante a gestação (pré-natal), parto e puerpério (pós-parto). O especialista que estende a sua atuação para esse campo é conhecido como ginecologista obstetra. 

Quais as doenças tratadas por um ginecologista? 

A consulta ginecológica ajuda a identificar algumas doenças. Nesse caso, o ginecologista pode atuar no tratamento, bem como em orientações para a prevenção, em alguns casos. Alguns exemplos de doenças são:  

  • Síndrome do Ovário Policístico (SOP); 
  • Endometriose; 
  • Disfunções hormonais; 
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Vulvovaginites; 
  • Infecções sexualmente transmissíveis; 
  • Prolapso genital; 
  • Incontinência urinária. 

Como é a consulta com ginecologista? 

É muito comum ter dúvidas antes de passar pela primeira consulta ginecológica. Geralmente, o médico começa fazendo uma série de perguntas sobre o histórico médico da paciente, incluindo informações sobre seu ciclo menstrual, saúde sexual, histórico de doenças e cirurgias anteriores, uso de contraceptivos, entre outros. 

Nessa primeira etapa, conhecida como anamnese, é essencial responder de forma honesta e detalhada para auxiliar o especialista a entender sua saúde. Após a anamnese, o ginecologista realiza um exame físico (de toque) e um exame especular. 

Na etapa de exame especular, pode ser realizado o Papanicolau, também conhecido como exame preventivo, que consiste na coleta de células do colo do útero para detectar possíveis anormalidades a fim de evitar o aparecimento ou evolução do câncer de colo do útero. 

Exame preventivo periódico

De acordo com o Ministério da Saúde, toda mulher que já iniciou a vida sexual, especialmente entre os 25 e 59 anos, deve fazer o exame preventivo periódico. A princípio, o exame deve ser feito anualmente e, após realizá-lo duas vezes, ele pode ser feito com o intervalo de três anos. 

Na consulta, o ginecologista também pode solicitar exames complementares, como ultrassonografia pélvica ou transvaginal, mamografia ou exames de sangue hormonais. 

Além disso, o especialista oferece orientações e aconselhamento relacionados à saúde ginecológica e sexual, contracepção, planejamento familiar, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e menopausa. Ele também fica disponível para quaisquer dúvidas ou preocupações que a paciente possa apresentar. 

Caso for identificada alguma condição médica durante a consulta, o ginecologista deve discutir as opções de tratamento disponíveis, podendo envolver o uso de medicamentos, terapias hormonais, procedimentos cirúrgicos ou, ainda, encaminhamento para um médico de outra especialidade, caso necessário. 

A consulta deve ser segura e confortável

É claro que a condução da consulta pode variar a depender das necessidades individuais de cada paciente, mas o que é importante mesmo em uma consulta ginecológica é que seja um espaço seguro e confidencial em que a paciente se sinta à vontade. 

O desconforto durante a consulta ginecológica não é normal: caso a paciente se sinta desconfortável por qualquer motivo, ela tem o direito de questionar, pedir ajustes e até mesmo solicitar a presença de um acompanhante dentro da consulta. Quando isso não for o suficiente, é indicado procurar outro profissional. 

Quando iniciar o acompanhamento com ginecologista? 

O recomendado é iniciar o acompanhamento com o ginecologista logo após a primeira menstruação (ou para meninas que não tiveram a primeira menstruação até os 16 anos). Caso o acompanhamento não se inicie nessa época, é indicado que tenha início após a primeira relação sexual. 

Para as mulheres que desejam engravidar, é importante a consulta ao ginecologista para passar por aconselhamento pré-natal, pois o planejamento prévio da gravidez diminui o risco de complicações. 

Caso a paciente já esteja grávida, é necessário visitar o ginecologista obstetra pelo menos uma vez ao mês durante os primeiros trimestres de gestação. Na reta final da gravidez, as consultas se tornam quinzenais ou até mesmo semanais. 

Quais os sinais de que devo procurar um ginecologista? 

Além da importância do acompanhamento regular, alguns sinais indicam que é necessário marcar uma consulta com um ginecologista. Entre esses sinais, estão: 

  • Atrasos ou irregularidade na menstruação; 
  • Sangramentos vaginais fora do período menstrual; 
  • Dor durante a relação sexual; 
  • Dor ao urinar; 
  • Alterações no corrimento (corrimento amarelo ou com mau cheiro). 

Ginecologia e a saúde ocupacional

No contexto da saúde reprodutiva feminina, a saúde ocupacional pode abordar questões específicas relacionadas à ginecologia no local de trabalho. 

Uma dessas possibilidades é em relação a profissões que envolvem o uso de substâncias químicas que podem afetar a saúde reprodutiva. Nesse caso, é importante identificar e controlar os riscos para garantir um ambiente de trabalho seguro. 

Embora os exames ginecológicos e os testes de ISTs não estejam entre os exames ocupacionais – no caso de ISTs, o colaborador da empresa tem direito ao sigilo quanto ao diagnóstico -, implementar benefícios de saúde que viabilizem o acesso ao acompanhamento ginecológico é uma forma de garantir o bem-estar das colaboradoras. 

Outra forma de garantir o bem-estar das colaboradoras é o acolhimento em relação à gestação e à maternidade. Nesse caso, os benefícios de saúde também devem garantir que a gestante tenha acesso a um acompanhamento adequado nesse período. 

Benefícios como a extensão da licença paternidade, por exemplo, também ajudam as mães a reduzirem a sobrecarga no período pós-parto. 

Além disso, dentro do ambiente de trabalho, a ginecologia pode ser utilizada para educação e conscientização a respeito de prevenção e tratamento de algumas condições ginecológicas. 

No calendário colorido da saúde, o Outubro Rosa é a campanha de combate ao câncer de mama, enquanto o Dezembro Vermelho é a campanha de combate ao HIV, Aids e infecções sexualmente transmissíveis – inclusive o HPV, que pode ocasionar o câncer de colo de útero. 

A Semana Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho (SIPAT) também pode ser utilizada nesse sentido, com palestras e workshops ministrados por ginecologistas para que os colaboradores possam tirar todas as dúvidas a respeito de temas relacionados. 

Garantir o bem-estar dos colaboradores é com a Salú 

Se você está precisando de ajuda para implementar medidas que garantam a saúde da mulher dentro da sua empresa, e com a gestão de saúde corporativa de modo geral, chama a Salú: nós temos a solução certa para você! 💜

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